domingo, 8 de janeiro de 2017

Sobre a burrice de não me querer

Desculpa, mas você é burro. Só pode ser...

Me perder assim, de uma vez, à toa, por nada e, pelo que eu saiba, ninguém?
Eu, uma mulher que combina tanto com você. Que fez você se abrir (ou se descobrir um pouco, que seja, vai). 
Você, um cara tão, tão sério, comigo foi menino tantas vezes. E sempre sorriu quando esteve ao meu lado. 
Eu te faço rir. É fato. Você repete isso sempre. 
Mas então fez questão de me deixar ir.

Você só pode ser burro. 
Desculpa a sinceridade. A franqueza rasgada. A raiva nas minhas palavras. 
Mas dá raiva mesmo. Tanta.

Porque sei, tenho certeza, aliás, de que você tá sendo estúpido, tá perdendo tempo, o nosso tempo. 
Tá perdendo a chance de ser incrivelmente feliz e completo. E leve e solto.

Perdendo a oportunidade de experimentar meu melhor momento. Meu momento maduro, de mulher inteira, que sabe que uma relação só pode dar certo quando os dois são minimamente livres. 

Daí, “ficar junto” seria uma escolha, percebe? A escolha pelo prazer da companhia um do outro. O prazer de se dar prazer. E simplesmente ser um casal de duas pessoas inteiras - duas pessoas melhores por fazer parte um da vida do outro. Assim seríamos nós. Duas pessoas melhores. Livres. Maduras. Felizes. Que se fazem bem. Que se fazem rir.

Sabe... você é tão burro por não me querer que chego a ficar aliviada.

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