domingo, 8 de janeiro de 2017

Perfeição

No meu mundo perfeito o final de semana teria 3 dias. Chocolate não engordaria. O amor não teria fim, nem a paixão seria cega e tão estúpida.

No meu mundo perfeito, iria a pé pro trabalho, e voltaria pra almoçar com meu filho, todos os dias.

Chefe? Só se fosse realmente mais inteligente e capaz que a gente. E os salários seriam justos. De acordo com o rendimento. Talvez já fosse uma pessoa rica no meu mundo perfeito...

No meu mundo perfeito homem não se sentiria diminuído por mulher vencedora. E a mulher não perderia sua feminilidade na busca por uma igualdade idiota, que não faz sentido pra ninguém. Então, neste mundo, homem seria homem, mulher seria mulher, independentemente de quem ganha mais, quem foi mais longe na carreira, e essas bullshitagens. Quando estivessem juntos, abraçados, ficaria bem claro quem protege e quem é protegida, quem é a fortaleza e quem é a leveza. Côncavo e convexo, in e yang.

No meu mundo perfeito, assim que a cabeça encostasse no travesseiro, todas as preocupações sumiriam como que por encanto, e o sono chegaria como um carinho, uma recompensa. E acordaríamos (tarde) refeitos, inteiros, prontos para um novo dia. Que começaria, claro, só às 11h da manhã. 

Ah, e tem a questão da ressaca. No meu mundo perfeito não haveriam ressacas. Nada de penitências por abusos passados. As únicas coisas que ficariam de uma bela noitada seriam excelentes lembranças. Até porque nesse mundo perfeito não haveria amnésia alcoólica. Lembraríamos de tudo, sem remorso. 

Não há espaço para arrependimentos e culpas nesse mundo perfeito.

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