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Mostrando postagens de abril, 2020

Término de história alguma

Quando a gente termina o que, na verdade, nem começou o vazio é diferente. Porque ele, o vazio, sempre esteve lá. Cheio de vontades desvairadas. De fantasias não realizadas. De um amor que nunca viu um espelho. Então a gente termina: "não quero mais viver de migalhas, acabou". E é hora de esvaziar o vazio. Não alimentar as vontades. Não dar lugar à imaginação. Hora de matar as fantasias (vou sentir saudade...) O que sobra: o vazio. O vazio comum. O nada. Talvez nem o sofrimento sobre. - Espero. É um processo demorado, eu sei. Por que foi muito tempo com fome. E vibrando com cada bocadinho que - vez ou outra - aparecia. Aquele pouquinho que me enchia de esperanças. Sabe? Quando a gente termina o que, na verdade, nem começou a gente começa a se dar valor. E fim.

Quarentena

Isolamento. Isola, mente. Mente que me assola. Somente hoje... Pra sempre? Isola. Nesse isolamento, - desoladamente - só.